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Mulher no esporte: Quebrando tabus


A atleta de 18 anos, Yasmin Kubrusli, pratica três tipos de artes marciais consideradas tabus no núcleo feminino e tem uma carreira de dar inveja em muito “marmanjo”. Ela começou a lutar por insistência de seu pai, que alegava que um dia ela precisaria da defesa pessoal na rua. Com o tempo, a menina começou a tomar gosto, se apaixonou e mergulhou de cabeça na luta, principalmente, na arte suave (jiu-jitsu), a qual pratica atualmente.



Aos 4 anos deu início no judô e chegou à faixa marrom (uma antes da faixa preta); aos 12 anos começou a praticar karatê para acompanhar o pai, chegando à faixa roxa; e aos 15 anos foi parar no jiu-jitsu, onde competiu 11 vezes e teve apenas 1 derrota. Este ano, Yasmin vai participar do exame que irá graduá-la para a faixa azul.


Possui uma coleção de medalhas bem sucedidas em casa. Sempre muito dedicada, tanto no esporte quanto na escola. Com excelentes notas ela cursa o 3º ano do ensino médio. Seu projeto de vida é continuar na carreira esportiva e passar no ENEM para Engenharia Ambiental. Hoje, com 18 anos de vida, Yasmin sonha em um dia participar do UFC e também pretende aprender outros tipos de luta. Depois que fez das artes marciais sua filosofia de vida, tornou-se uma pessoa muito mais calma e que leva um dos princípios do karatê que considera valiosíssimo sempre consigo: “reprimir o espírito de agressão”.


“Quando comento com alguém que pratico jiu-jitsu, as pessoas geralmente têm dois tipos de reações diferentes: ou me subjugam como agressiva ou como homossexual. Mas que dentro do tatame sempre fui tratada com demasiado respeito.” Afirma.


Yasmin considera seus professores, seus verdadeiros ídolos. Nas competições, costuma não pensar no resultado, seu objetivo é fazer uma boa luta, ganhando ou perdendo. Mas uma coisa ela tem certeza: “ainda vou fazer parte do UFC, vai todo mundo gritar meu nome”, revela. Ela acredita que as pessoas, que ainda cultivam o preconceito dentro do peito, deveriam fazer, pelo menos, uma aula para verem que é um mundo completamente diferente do que imaginam.

Entrevista com a lutadora Yasmin Kubrusli:


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