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A integração da mulher no esporte

A participação efetiva do sexo feminino nos esportes competitivos aconteceu apenas nos Jogos Olímpicos de 1900. Onze mulheres foram até Paris, na França, para participar dos I Jogos Olímpicos da era Moderna. Uma das mulheres mais importantes para a inclusão feminina nas olimpíadas foi a francesa Alice Melliat, que através da Federação Esportiva Feminina Internacional, reivindicou, junto ao Comitê Olimpico a entrada efetiva do sexo feminino nas competições de atletismo e de outras modalidades nos Jogos Olímpicos.


Maria Lenk foi a primeira mulher sul- americana a participar das olimpíadas, ela tinha apenas 17 anos. Desde então, a participação feminina nos jogos cresceu constantemente, fazendo com que na maioria dos esportes sirvam para os dois sexos. O surgimento do fitness na década de 70 contribuiu na aceitação da força de músculos para as mulheres devido ao culto da beleza e juventude do corpo feminino. As mulheres conseguiram se destacar através das lutas contra os preconceitos na sociedade, e até mesmo em atividades onde homens predominavam no esporte.



Brasileiras no esporte


A participação da mulher nos esportes e atividades físicas começa nos clubes na década de 20 através das jovens filhas de imigrantes europeus que já apreciavam o valor do exercício, na importância da saúde física e incentivavam a prática das filhas. Pois o cenário sociocultural que o Brasil se apresentava ainda era desfavorável para as mulheres.


Maria Lenk foi fundamental para história da natação feminina dentro do esporte brasileiro. Ela foi a primeira a representar o Brasil e a América do Sul nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, e ainda inovou com o estilo borboleta. A década de 1930 ainda é marcada pelo primeiro campeonato feminino de bola ao cesto (São Paulo), com as mesmas regras dos homens e duração de quatro períodos de dez minutos.


Hortência (basquete), Marta (futebol), Sandra Pires (vôlei de praia), Fofão (vôlei de quadra) Maurren Maggi (atletismo), Fernanda Keller (triathlon), Daiane dos Santos (ginástica artística) e Magic Paula (basquete) se destacam em suas categorias e são nomes de peso. Essas e muitas outras atletas venceram não só campeonatos e receberam títulos, mas o preconceito e o direito de viver com saúde praticando e adquirindo profissionalismo no mundo esportivo, que é para todos




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